Bom, fazer corujas já virou um vício por aqui, acho que deu para notar! Essa eu fiz para combinar com outro projeto, que fiz sob encomenda: uma linda carriolinha, toda alegre e florida!
Ahhh, feliz dia da mentira!!!
Hehehe, adorava esse dia na minha infância... escrevi até uma "mentirinha" para comemorar, anos atrás:
"Acordou, olhou para o relógio. Mania chata de controlar o tempo. Levantou e consultou também o calendário. A estampa informava: primeiro de abril. Um caminhão de lembranças infantis lhe fez cócegas no pensamento e descarregou uma dose de nostalgia. Lembrou-se das traquinagens outrora aprontadas devido à data: trotes, sustos, mentiras. Naquele dia era permitido. Sorriu descabelada diante do espelho, que retribuiu simultaneamente, mostrando-lhe os dentes. Ligou a TV, enquanto bebericava um chá. O programa anunciava as notícias matinais. Mas que novidade era aquela??? O noticiário narrava - a medida em que mostrava as imagens - os atos comemorativos do então feriado: o dia da verdade. Hã?!?!? Dia da verdade???
A menina não desgrudava os olhos da televisão, entre perplexa e emocionada. O que se mostrava naquela telinha era tão surreal, tão magnífico e tão lindo ! As pessoas haviam despertado não apenas de uma noite de sono. Elas pareciam renovadas , renascidas. E saíram às ruas munidas de novas atitudes. Todos estavam ávidos por uma vida plena, verdadeira. Abandonavam vaidades, e atiravam máscaras no lixo, que ficou abarrotado e precisou de sacos limpos. Ilusões se desfizeram como fumaça e foram tantas as lágrimas, que se formou um lago. Não eram de tristeza, mas de consciência da realidade. Viver de verdade envolvia sofrimentos e dores. Mas enfim valia a pena." (Fernanda Leão)
A menina não desgrudava os olhos da televisão, entre perplexa e emocionada. O que se mostrava naquela telinha era tão surreal, tão magnífico e tão lindo ! As pessoas haviam despertado não apenas de uma noite de sono. Elas pareciam renovadas , renascidas. E saíram às ruas munidas de novas atitudes. Todos estavam ávidos por uma vida plena, verdadeira. Abandonavam vaidades, e atiravam máscaras no lixo, que ficou abarrotado e precisou de sacos limpos. Ilusões se desfizeram como fumaça e foram tantas as lágrimas, que se formou um lago. Não eram de tristeza, mas de consciência da realidade. Viver de verdade envolvia sofrimentos e dores. Mas enfim valia a pena." (Fernanda Leão)
Ah, Fernanda, além de tanto talento com paninhos, tão inteligente...! Que texto perfeito! Muito adequado!
ResponderExcluirAs corujinhas, para variar, perfeitas. Há tempos não tenho a oportunidade de costurar uma no ateliê, mas você traz para nós ;)
Beijos!
Oi, Fernanda!
ResponderExcluirA corujinha está uma fofa irresistível... Mas, eu babo mesmo é nas tuas flores... Que combinações de cores e tecidos fantásticas!
Adorei teu texto. ;-)
Beijocas e boa semana,
Vanessa
Que trabalhos mais bonitos! Adorei a corujinha! Parabéns!
ResponderExcluir